UM PEDIDO DE CASAMENTO NADA TRADICIONAL

Não sou tão velho assim, e ainda posso
me lembrar do tempo em que um homem, quando pretendia pedir a mão de uma mulher
em casamento, procurava o pai dela. Era uma espécie de código de honra. Uma demonstração
de respeito pela família e pelo líder do lar. Era algo classificado como
cavalheirismo. Infelizmente, abre aspas, hoje só se observa “cavalice”, mas deixa
pra lá. Fazendo uma viagem no tempo, quero
agora que você conheça um honestíssimo pedido de casamento. E "bote honesto nisto"! Nada do tradicional "casa, comida e roupa lavada". Na verdade Adoniran Judson (missionário
na Birmânia) foi bem específico e direto quando escreveu para o pai de Ann Hasseltine, note:
"Tenho agora que pedir se o senhor poderá consentir separar-se de
sua filha no início da próxima primavera, para não mais vê-la neste mundo; se
pode consentir que ela parta, e que seja sujeita às durezas e os sofrimentos da
vida missionária; se pode consentir em que se exponha aos perigos do oceano, à
influência fatal do clima do sul da Índia; a todo tipo de necessidade e
estresse; a degradação, a insultos, perseguição e talvez uma morte violenta.
Será que o senhor pode consentir em tudo isto, por amor Aquele que também
deixou seu lar celeste, e morreu por ele e pelo Senhor; por amor a almas
imortais que perecem; por amor a Sião, e a glória de Deus? Poderá consentir tudo isto, na esperança de
em breve encontrar-se com sua filha no mundo da glória, com a coroa da justiça,
polida com as aclamações de louvor que redundarão ao Salvador dela, dos ateus
salvos por meio dela, do sofrimento e desespero eterno?"
Fica a dica: Se você
é solteiro, e principalmente se é pastor, seminarista ou missionário não engane a moça e a
família. Alerte bastante sobre os desafios do ministério. Se inspire em Judson! E quer saber o resultado do pedido de casamento do missionário da Birmânia? Será que o pai deixou ou não? Só um pouquinho de suspense. kkkkkk. O Pai de Ann disse “SIM”. E ela? Também viu!
10:48 | |
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