O CRISTIANISMO E A BICICLETA ERGOMÉTRICA

bicicleta ergométrica

Certamente você conhece a bicicleta ergométrica. Não, não é um aparelho de tortura, na verdade, é uma dádiva para os “fofinhos” como eu. (Risos). Deixe-me compartilhar com você uma experiência. Há algum tempo atrás, quando estava pedalando na academia igual um louco, imaginando que era um atleta de elite, me veio o seguinte pensamento: Pra onde estou indo com tantas pedaladas? É engraçado que o óbvio para algumas pessoas demora a ser percebido! (Risos) Sabe o que notei? Está curioso “né”? “Tá” bom vou contar. Percebi que apesar de todo esforço, suor e dedicação, eu não saía do lugar. (Risos) Então, parei por um minuto e como se tivesse feito a mais genial descoberta do mundo, refleti que aqueles quilômetros demarcados no painel da bicicleta, de fato, eram apenas ilusórios, pois continuava prostrado na mesma sala e não tinha me movido nem sequer um centímetro, quando mais milhares de metros. 

Algumas vezes pensei ser louco, pois em muitos momentos, quando estava a me exercitar neste fantástico aparelho, me peguei imaginando nos destinos mais diversos que poderia chegar. A minha criatividade me levava a fechar os olhos e imaginar que esta subindo uma íngreme serra, ou participando do “Tour da França” (Uma competição ciclística famosa) ou até mesmo fazendo algumas viagens pelo mundo com apenas a bike e uma mochila nas costas. Veja só, como a mente humana é extraordinária, não é? Apenas vinte minutinhos debruçado sobre uma máquina e já é o suficiente para sonhar muito alto.

Eu não sei se você já parou também para pensar que a vida de muita gente é como um gordinho sobre uma bicicleta ergométrica. Vão pedalando com todo vigor possível apenas para detectar esbaforidos que não estão saindo do canto da parede. Apesar de todo esforço nunca chegam a lugar nenhum. O máximo que conseguem é fugir da realidade. Vivem como se estivessem num conto de fadas ou participando de uma novela da Rede Globo. Como é triste notar que as pessoas também não conseguem enxergar o óbvio. Que suas vidas são vazias, que tudo não passa de fumaça, de uma nuvem passageira.

Os anos são como o tempo que investimos em cima de uma bicicleta de academia. Quando o tempo se esvai, a pergunta que fica é? Aonde cheguei com tantas pedaladas? Para que serviu tanto esforço? Será que foi tudo uma mera ilusão? Como é triste uma vida desperdiçada. Uma vida sem nada concreto para poder avaliar. Por isto, quero te advertir: cuidado. Os anos passam muito rápido e nem percebemos. E não vale apena viver só para detectar no final que não chegamos a lugar nenhum. Por isto permita-me compartilhar com você um versículo bíblico. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser.” (1Timóteo 4:8)

          Este texto bíblico nos diz que se vivermos de maneira santa, segundo as Escrituras, chegaremos, finalmente a um ótimo lugar - o Céu. A verdade é que quando nos arrependemos de nossos pecados e aceitamos a Cristo como o único e suficiente salvador, não desperdiçamos a vida. Nem agora e nem no porvir. Quer viver na certeza de que sua vida não está "sentada" numa ilusão (bicicleta ergométrica)? Entregue sua vida a Jesus Cristo agora mesmo.                                                                                                                             

QUESTIONAR É FÁCIL, QUERO VER DAR A RESPOSTA.


Gostaria de neste post tratar sobre algo chamado Desconstrucionismo. Ok, sei que já deu vontade de parar de ler, mas aguente um pouquinho, creio que vai compensar.

Quando falamos de desconstrução, estamos nos referindo a um conceito elaborado pelo filósofo Jacques Derrida. Este homem com sua nova teoria afirma que “Não existem fatos, apenas interpretações”. Para ele, a desconstrução não quer dizer exatamente destruição, mas sim uma nova tendência a desmontar a interpretação tradicional do texto filosófico e literário peculiares à cultura ocidental, desestruturando suas "verdades" e valores em benefício de uma visão pluralista dos significados. Ou seja, cada um tem a sua interpretação da obra; cada um, seu ponto de vista; cada qual, sua verdade, ainda que esta seja diametralmente dissonante de qualquer das verdades alheias.

A verdade é que tal “teoria” está sendo abertamente distribuída a quase todos os estudantes das universidades. De fato, é quase impossível encontrar um livro-texto recente sobre Literatura, Artes, Sociologia, Antropologia, Filosofia ou Cultura que não contenha frases tais como: “Segundo Derrida...” ou, “Como Foucault tem mostrado”.

Derrida começa questionando a noção de centro no conceito de estrutura, buscando, com isso, desvencilhar-se da noção de núcleo (sentido único do texto). Foucault dá um passo além aplicando esta teoria linguista a cultura e moralidade com obras como: Loucura e Civilização (1961); Morte e Labirinto (1963); e História da Sexualidade (1976-1984) etc.

O que eu gostaria de destacar neste artigo é que, o que estes filósofos estão chamando de Desconstrucionismo, eu comparo com o que a minha filha de três anos faz com seus brinquedos. Vejo sempre um enorme prazer nela de desmontar as coisas. Tem uma enorme facilidade de remover todas as peças, só para depois detectar que não tem nem ideia de como se monta. A desconstrução filosófica também é assim, desestrutura tudo e não estrutura nada. Tira a razão de tudo e não dá razão para nada. Questiona tudo e não dá resposta para nada. Convenhamos que não se precisa de muito para desconstruir, mas construir já é outra história. O grande problema da desconstrução é que sem um plano de reconstrução, acabou a brincadeira. O brinquedo não serve mais para nada, aliás, nem de brinquedo pode ser mais chamado, pois não passa de peças soltas que só servem para serem jogadas no lixo.

Desconstruir a casa de alguém parece interessante, mas deixa-la na rua é pior. Derrubamos a moradia filosófica das pessoas simplesmente para oferecer a elas um lugar debaixo da ponte. Eu acredito seriamente que algumas ideias, pressupostos e filosofias, de fato, precisam ser analisadas e quebradas, pois são absurdas. Mas retirar o lixo da mesa e oferecer comida apodrecida não tem nada de nobre. Volto a afirmar, a questão não é apenas quebrar, e sim ter uma nova proposta de reconstrução. E lembrando que este novo edifício precisa ser melhor do que o anterior. 

A verdade é que aplica-se a desconstrução em relação à moralidade judaico-cristã, com alegações barateadas de que tais posturas são ultrapassadas e caducas, mas não se oferece nenhuma outra base sólida, a não ser um relativismo com nariz de palhaço. É muito fácil ser um crítico em relação às igrejas e o cristianismo, mas o que você tem para oferecer? Infelizmente as pessoas são ávidas e fortes em suas críticas mordazes, mas  todas as vezes que são inquiridas sobre o que defendem, encaram a pergunta com um vazio deprimente  no olhar, por não terem nenhuma resposta razoável e coerente. Quando não, são sarcásticas, usando do subterfúgio de um linguajar pseudo acadêmico cintando meia dúzia de intelectuais.

            A minha pergunta é: desconstruir é fácil, mas para construir o que? Ou usando ainda a ilustração da minha filha de três anos: desmontar os brinquedos para brincar com o que? A última vez que perguntei isto para ela, escutei: “Depois papai compra outro.” Ou seja, assim como uma criança, quebramos tudo, em troca de um minuto de êxtase só para depois passarmos o resto da vida fazendo bico, chorando e suplicando por outro brinquedo. 

VOCÊ É UM CRENTE URUBU?


Sempre que lembramos de um urubu, de imediato lembramos de sua prática nada agradável ao nosso paladar. O urubu é um animal pouco admirado, poucas pessoas aceitariam, como elogio, serem chamadas de urubu. Até mesmo dentre os clubes esportivos, encontramos como mascote, a bela e majestosa águia, o búfalo, o rinoceronte, o Pit-bull, mas nunca o urubu? Espera aí pastor, e o Flamengo? Ah, me desculpem, é verdade! Isto explica muito coisa. Kkkkk! Brincadeira!!! 

Deixando os gracejos um pouco de lado, hoje quero falar sobre algo mais sério. Desejo afirmar que os crentes não devem viver como os urubus. Infelizmente, muitas vezes, este é o caso. Vejo pessoas se identificando muito, mais muito mesmo, com os estas aves. Creio que você já sabe que o urubu, também conhecido como abutre, é uma ave de rapina que se alimenta de carne de animais mortos. E é exatamente este o ponto. Como assim? Por que o senhor está afirmando que muitas pessoas se identificam com eles? Calma, vou explicar.

É muito triste afirmar isto,  e faço com grande pesar, mas a realidade é que assim como os urubus, muitas pessoas parecem possuir uma atração inexplicável pela carniça, pela desgraça, por tudo aquilo que cheira mal. Infelizmente, parece que quanto mais detalhes sabem sobre o infortúnio de alguém, mas desejo possuem de saber mais e jogar o pó do cadáver cremado no ventilador.

Veja que quanto mais fede a situação, mais o olfato da alma se deleita. E sabe por que isto acontece? Por causa da nossa natureza pecaminosa. Que é podre e imersa em veneno. Não é por acaso que em Is.64:6 somos descritos como o imundo, ou seja, alguém que segundo os vários casos da lei mosaica, estão aqueles que tinham uma doença contagiosa e os que tinha tocado em um cadáver. Tiago no N.T. diz que somos como serpentes, cascavéis com a língua cheia de peçonha. E que dominar a língua nos torna perfeitos.


 Precisamos lembrar que matar a nossa velha natureza deve ser o alvo de todo crente. Precisamos  nos revestir de misericórdia. Adestrar os nossos lábios para falar o que edifica. Treinar os nossos corações para amarem o bom perfume de Cristo e não o perfume da morte. Cuidado em continuar a se alegrar e ter prazer na queda dos irmãos, pois precisamos chorar com os que choram. Batalhe para se parecer cada dia mais com o Senhor Jesus Cristo. Certamente ele se condoía e lamentava a proliferação do mal.  Não deixe que Satanás use seus lábios para proliferar o pecado, a tristeza, a discórdia e a maldade. Seja um arauto de boas-novas. 

Quero encerrar com a seguinte reflexão: Já imaginou se fossemos tão ávidos para pregar como para fofocar? Decida urgentemente largar a prática do boatar e seja um evangelista, pois a Bíblia afirma: "quão  belos são os pés de quem anuncia o evangelho". Abração

OBS - Continue torcendo e vibrando com seu Flamengo. Certamente, ser corintiano é muito melhor, mas... Lembre-se, que o que importa de fato, é nunca torcer e vibrar com a queda e a desgraça na vida das pessoas. 

UM PEDIDO DE CASAMENTO NADA TRADICIONAL

        

          Não sou tão velho assim, e ainda posso me lembrar do tempo em que um homem, quando pretendia pedir a mão de uma mulher em casamento, procurava o pai dela. Era uma espécie de código de honra. Uma demonstração de respeito pela família e pelo líder do lar. Era algo classificado como cavalheirismo. Infelizmente, abre aspas, hoje só se observa “cavalice”, mas deixa pra lá.  Fazendo uma viagem no tempo, quero agora que você conheça um honestíssimo pedido de casamento. E "bote honesto nisto"! Nada do tradicional "casa, comida e roupa lavada". Na verdade Adoniran Judson (missionário na Birmânia) foi bem específico e direto quando escreveu para o pai de Ann Hasseltine, note:

"Tenho agora que pedir se o senhor poderá consentir separar-se de sua filha no início da próxima primavera, para não mais vê-la neste mundo; se pode consentir que ela parta, e que seja sujeita às durezas e os sofrimentos da vida missionária; se pode consentir em que se exponha aos perigos do oceano, à influência fatal do clima do sul da Índia; a todo tipo de necessidade e estresse; a degradação, a insultos, perseguição e talvez uma morte violenta. Será que o senhor pode consentir em tudo isto, por amor Aquele que também deixou seu lar celeste, e morreu por ele e pelo Senhor; por amor a almas imortais que perecem; por amor a Sião, e a glória de Deus?  Poderá consentir tudo isto, na esperança de em breve encontrar-se com sua filha no mundo da glória, com a coroa da justiça, polida com as aclamações de louvor que redundarão ao Salvador dela, dos ateus salvos por meio dela, do sofrimento e desespero eterno?"


Fica a dica: Se você é solteiro, e principalmente se é pastor, seminarista ou missionário não engane a moça e a família. Alerte bastante sobre os desafios do ministério. Se inspire em Judson! E quer saber o resultado do pedido de casamento do missionário da Birmânia? Será que o pai deixou ou não? Só um pouquinho de suspense. kkkkkk. O Pai de Ann disse “SIM”. E ela? Também viu!